Você já parou para pensar no impacto que a saúde mental pode ter nas empresas?
Atualmente, as organizações estão reconhecendo cada vez mais a importância de fortalecer a saúde mental de seus colaboradores. E essa consciência não surge por acaso. Em janeiro de 2022, a síndrome de Burnout foi oficialmente incluída na versão final do CID 11 – Classificação Internacional de Doenças, pela OMS. Além disso, desde 2017, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo, segundo a mesma organização internacional.
Nesse cenário, transtornos como ansiedade, estresse, burnout e depressão estão se tornando cada vez mais prevalentes e são percebidos como fatores incapacitantes para a saúde humana. A angústia e o sentimento de desconexão em nosso mundo contemporâneo estão impulsionando a busca por ajuda e apoio emocional, evidenciada pelo aumento na procura por vídeos motivacionais e ferramentas para lidar com as emoções.
Então, pergunto aos empresários e empresárias: como está a saúde mental de seus colaboradores? Imagine as implicações financeiras de ações trabalhistas relacionadas ao burnout. A prevenção, por meio de ações como palestras, treinamentos e consultorias comigo, podem oferecer ferramentas para gerenciar emoções e promover a conscientização sobre o autocuidado, um investimento valioso… afinal, é bem mais econômico do que enfrentar aumentos nos custos de saúde ou processos judiciais.
No ambiente competitivo do mundo corporativo, equilibrar as áreas da vida e manter uma boa saúde mental é desafiador. No entanto, iniciativas voltadas para esses objetivos, lideradas por empresas conscientes, trazem uma nova perspectiva e renovam o ambiente, permitindo que os colaboradores atuem em todo o seu potencial.
Dados da OMS revelam que cerca de 700 milhões de pessoas no mundo enfrentam doenças mentais e neurológicas, com cerca de 350 milhões delas sofrendo de depressão. No entanto, focando no contexto brasileiro, lá em 2009, o estudo “São Paulo Megacity Mental Health Survey” apontou que quase 30% da população na Região Metropolitana de São Paulo apresentou transtornos mentais.Os transtornos de ansiedade lideravam, afetando 19,9% dos entrevistados, seguidos por transtornos de comportamento (11%) e outros. Imagina agora… depois da Pandemia de 2020 como deve ter aumentado!
Esses números ganham ainda mais peso quando observamos as mulheres. A depressão é 30% mais prevalente entre as mulheres do que entre os homens no Brasil, de acordo com a OMS. As flutuações hormonais enfrentadas pelas mulheres, além das pressões de um mundo machista, podem contribuir para essa diferença. E, apesar do progresso rumo à igualdade de gênero, as mulheres ainda enfrentam desafios únicos, desde a maternidade até a liderança corporativa.
A atenção à saúde mental nas empresas é essencial, especialmente para mulheres multi-talentosas, evitando que indivíduos brilhantes deixem de contribuir devido a doenças invisíveis. Programas de autocuidado não apenas promovem o bem-estar, como também aumentam a produtividade de maneira consistente, reduzindo riscos de processos trabalhistas e custos adicionais.
Não somos máquinas, somos seres orgânicos. Ignorar a saúde mental tem sérias consequências, afetando o desempenho, a energia e a realização pessoal. Ao priorizar a saúde mental, empresas estão investindo em equipes mais engajadas e produtivas.
Cuidado, a Organização Mundial da Saúde alerta que a depressão será a maior doença invisível até 2030. Cuidar da saúde mental é um investimento crucial para construir um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e humano. Se deseja saber mais sobre como implementar práticas de cuidado mental em sua empresa, entre em contato conosco. Afinal, colaboradores saudáveis são ativos valiosos para qualquer organização.